Monitoramento da qualidade da agua na lagoa da pampulha
A poluição hídrica pode ser definida como a introdução num corpo d’água, de forma pontual ou difusa, de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa água, afetando espécies animais ou vegetais que dependem dessas águas ou com elas tenham contato, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais contatadas (PORTUGAL, 2005).
Este fenômeno pode resultar de qualquer intervenção humana na natureza, que gere resíduos os quais tendem a se dirigir às águas pelo escorrimento superficial, ou pela percolação no perfil de solo dos componentes 42 daqueles resíduos quando não depositados de forma segura do ponto de vista da preservação ambiental (VOTTO, 1999).
A necessidade do monitoramento ambiental é atualmente uma realidade, bem como de programas de monitoramento com uma abordagem sistêmica. Estes requerem uma integração de métodos químicos, físicos e biológicos, incluindo estudos de campo e laboratório (RIBEYRE & BOUDOU, 1989; LA POINT et al., 1989), podendo fornecer informações importantes quanto à extensão da poluição no ambiente e seu provável impacto e também sobre a deterioração ou melhoria gerada em uma dada escala temporal (CHAPMAN, 1989).
Este monitoramento da qualidade da água é feito na lagoa da Pampulha, de seus afluentes e do Ribeirão do Onça. O monitoramento contempla a análise de parâmetros físico-químicos e biológicos num total de 20 pontos de coleta, com freqüência mensal. É feito também o monitoramento da Fauna e Flora da lagoa da Pampulha que abrange a mastofauna, com destaque para as capivaras e avifauna, com cerca de 73 espécies, com destaque para as Garças e Biguás (PBH, 2002).
Figura 1 - Pontos de monitoramento da represa da Pampulha.
Fonte: Relatório IQA lagoa da Pampulha, 2012, p. 6.
Referencias
PORTUGAL, G. Poluição hídrica. Disponível em:
<http://www.gpca.com.br/poluicao2.htm>. Acesso em: 20 dez. 2005.
VOTTO, A. G. Zoneamento da poluição