monge e executivo - metodologia

INTRODUÇÃO

O trabalho pretende realizar uma resenha crítica do livro “O monge e o executivo”, de James Hunter. A obra foi lançada nos EUA em 1998, com o título original de “The servant”. Neste estudo, iremos trabalhar com a 14ª edição, que é do ano de 2004. Em todo o mundo foram mais de 3 milhões de exemplares vendidos. Por sua repercussão, o livro tornou-se uma espécie de “Bíblia” do mundo corporativo moderno. O autor é um consultor de empresas com mais de vinte anos de experiência, que, após essa obra, tornou-se um dos mais requisitados profissionais da área de liderança, motivação e assessoria empresarial nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Em termos gerais, o livro fala dos princípios da teoria da “liderança servidora”, através de um suposto diálogo de um ex-executivo que virou um monge e seus cinco alunos. Eles se encontram em um retiro e, em breves aulas, o monge busca quebrar seus paradigmas sobre o que é liderar.
O autor expõe suas ideias pelas falas do monge Hoffman, um empresário bem sucedido que abandonou tudo para se dedicar à espiritualidade. O livro tem forte presença do legado cristão do protestantismo americano, o que aparece em várias falas do monge. Inclusive, isso fica claro no momento em que Hoffman (agora denominado de Simeão) diz que o maior líder da história foi Jesus Cristo. Contudo, o monge protagonista ressalta que as ideias que apresenta podem ser usadas por todos e que não possuem características religiosas.
Ao longo do livro, temas como liderança, autoridade, influência, poder, amor, responsabilidade e escolha surgem e são discutidos por toda a turma que faz o curso com o monge no citado retiro. A ênfase de Hunter, através das falas do monge Simeão, está na mudança do caráter do líder e na formação de sua mentalidade, destacando como ele precisa se tornar um “servidor”, conquistando o respeito de seus liderados, para possuir autoridade e obter o máximo de comprometimento e dedicação de seus liderados. Atender às necessidades dos