monarquias nacionais
As Monarquias Nacionais surgem quando o poder real passa a ter maior domínio e influência no território europeu, sendo quase tão poderosas quanto a Igreja e o Papa. Esse Sistema Político surge com o crescimento das cidades europeias e os problemas feudais, algumas partes da Europa o rei assume o posto de controlar e resolver as questões políticas. Para recuperar o prestígio e o poder e superar os senhores feudais, os burgueses se tornam aliados dos reis, essa parceria resultada em acelerar a ascensão do capitalismo. Assim os reis e os burgueses tornam-se responsáveis por questões relacionadas a evolução do comércio, questões jurídicas, organização para a cobranças de impostos entre outras. E para firmar e fortalecer o domínio do rei, a corte real passou a ser corte suprema de justiça da nação. O processo de formação das Monarquias Nacionais atribuiu novas feições à Europa. O processo de formação das monarquias nacionais europeias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico. Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa. Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas