Moleque de rua
RECONTO DE UM CONTO DE FADAS
Aluno(a): Lenisa Maria de Almeida Nunes
Ministrante: Profa. Vera Lúcia Ravagnani
Moleque de Rua ( O sapo rei)
Era uma vez, nos novos tempos, um rico e bondoso empresário cujas filhas eram lindíssimas. A mais jovem, porém, era tão linda, que toda agência de publicidade gostaria de contrata-la para ser top model. Nas proximidades de sua mansão, estendia-se um lindo jardim com piscinas, playground, campo de golfe e quadra de tênis, tudo muito lindo e brilhante. Nos dias de muito calor, a linda jovem, depois de dar alguns mergulhos refrescantes, entretinha-se jogando seu game favorito, presente que seu pai que lhe havia trazido dos EUA na ultima viagem que fizera.
Certa vez, porém, um ladrão, conseguindo despistar os seguranças do condomínio, passou correndo perto da garota, e violentamente arrancou de suas mãos o game tão querido, fugindo para a favela que ficava ao lado.
A linda garota correu atrás do ladrão, mas não conseguindo pular o alambrado, começou a chorar muito, sem poder conformar-se com o ocorrido. De repente, ouviu alguém dizer:
¬O que aconteceu, porque chora tanto assim? Ela voltou-se para ver de onde vinha aquela voz, e avistou um menino todo sujo do outro lado do alambrado.
¬ Ah, é você moleque de rua! - exclamou com desdém - estou chorando porque um ladrão conseguiu entrar aqui e pegar meu game novinho.
¬ Pare de chorar - retrucou o menino de rua - eu posso ajudar. Mas, o que vai me dar em troca se eu trouxer o teu “joguinho”?
¬ O que pedir, meu pai é muito rico e poderoso, ele pode te dar qualquer coisa.
¬Não quero o que o dinheiro de seu pai pode comprar, quero que prometa que vai gostar de mim e vai permitir que eu seja seu amigo e que eu possa entrar em sua casa e brincarmos juntos.
¬Oh, sim! - exclamou a linda garota - prometo tudo que quiseres desde que traga o meu game de volta.
Mas consigo pensava: conversa fiada desse