moldagem com fio retrator
A reprodução precisa dos detalhes dos dentes preparados é condição primária para a realização de um trabalho protético. O interesse dos profissionais em reproduzir os mínimos detalhes dos dentes, fez com que os materiais de moldagem evoluíssem e com estes o surgimento de novas técnicas, a fim de facilitar e aprimorar os trabalhos realizados (ANDRADE, 1999).
Na elaboração de uma prótese parcial fixa, do planejamento à cimentação, existe a possibilidade da introdução de uma somatória de erros. Para que a ocorrência de falhas seja diminuída, recomenda-se que todas as fases da elaboração sejam corretamente executadas, tanto as realizadas na clínica como as no laboratório de prótese. Nesse contexto, a moldagem dos preparos protéticos é uma das etapas importantes no processo restaurador, pois é por meio do molde que se obtém o modelo de trabalho, sobre o qual será confeccionado o aparelho protético (ALVES et al., 2005).
O sucesso clínico da prótese dentária é dependente em grande parte, da precisão dimensional dos materiais e das técnicas de moldagens. Uma moldagem correta que exponha o término gengival do preparo dentário é fase essencial para a confecção de próteses fixas unitárias ou parciais com adaptação cervical precisa. Para que isso ocorra, é necessário que haja um adequado afastamento gengival que permita ao material moldador penetrar na área correspondente ao sulco gengival e assim copiar o término cervical do preparo (RIBEIRO et al., 2005).
Diante desse exposto, o objetivo desse trabalho é analisar como obter uma boa moldagem utilizando a técnica químico mecânica com fio retrator.
1.1 Fio Retrator
Em uma gengiva que apresente condições normais, pode, pelo auxilio de uma sonda exploradora promover o afastamento do sulco gengival. Da mesma maneira agem os fios retratores, embebidos ou não em solução adstringentes. Para que se tenha eficácia, o fio deve ser empurrado para dentro do sulco gengival. O fio trabalha