Mogno
Fruto de S. macrophylla.
O fruto é uma cápsula lenhosa deiscente, com sementes aladas. Ecologia [editar] Árvore decídua ou semidecídua, heliófita, habita a floresta clímax de terra firme, argilosa. Produz grande número de sementes viáveis. Um kg de sementes contém cerca de 2300 unidades, de viabilidade curta. O crescimento da planta é rápido, atinge a 4 m aos 2 anos de idade. Ocorrência [editar] O mogno é nativo de: Belize, Bolívia, Brasil (Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins), Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela. Cultivada com sucesso no centro-sul do Brasil e no Caribe. Estado de conservação [editar] Actualmente, todas as espécies do género Swietenia estão listadas pela CITES como espécies protegidas. A espécie, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem ser plantadas em larga escala em monocultura, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas".
Lagarta da mariposa Hypsipyla grandela destruindo gema apical de mogno.
A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de técnicas em Brasília, em pleno cerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies repelentes de insetos. A centenária Fazenda Santo Antônio d´Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato. Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno,