Modos de existir saudável, neurótico e psicótico
• O modo saudável apresenta maior liberdade e maior capacidade de realizar suas próprias possibilidades comparativamente aos modos neuróticos e psicóticos.
A neurose: caracteriza o modo neurótico de acordo com a restrição do desenvolvimento das possibilidades de corresponder ao apelo do mundo. O neurótico ignora determinados âmbitos do seu existir, restringindo-se a realizar apenas algumas dimensões de sua vida e considerando que o modo de relação interpessoal que ele consegue estabelecer é o único possível (as experiências que ocorrem na história de vida de uma pessoa são ocasiões que favorecem ou inibem a realização de suas possibilidade). Desenvolve-se apenas quando alguém ignora ou se esquiva da tarefa existencial de comprometer-se numa relação perceptiva, responsável, com aquilo que se revela. Para evolução do paciente é importante ele descobrir o que o motivou a estabelecer e a manter o mesmo comportamento no suceder da sua vida do que lembrar a ocasião que foi estabelecido este comportamento.
A psicose: nas psicoses em geral e na esquizofrenia, em particular, a liberdade diante do que se apresenta do mundo do muito reduzida e a preservação de si-mesmo é precária.
Existir mais afetado: espacialidade e temporalidade na psicose.
• Os modos patológicos do existir referem-se a uma totalidade da existência, assinalando que as patologias mais severas revelam um fracasso do paciente “em assumir de forma aberta e responsável todas as possibilidades de se relacionar com o mundo, que realmente constituem seu próprio e genuíno si mesmo”.
• Há diferencia no modo como o melancólico (não tem posição própria e independente, mercê das solicitações, dos desejos e das expectativas de terceiros) e o esquizofrênico (tenta se afastar o máximo possível dos outros) reagem em