Modernismo
Esse segundo momento já havia sido preparado pelo Pré-Modernismo. A sucessão inesperada das vanguardas europeias difundiu pelo mundo seus manifestos e suas pretensões.
A Semana de Arte Moderna foi o evento que deu inicio ao Modernismo brasileiro. No campo da literatura, surgiriam Oswald e Mário de Andrade; na pintura, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti; na música, Villa-Lobos; na escultura, Victor Brecheret; e, na arquitetura, Antônio Moya.
Antes dessa data houve tentativas de inovação no plano formal, mas não com tanta força. O Modernismo representeou uma ruptura radical com os movimentos anteriores, desconhecendo dessa vez Portugal, pura e simplesmente. O tema da nacionalidade voltou a ocupar o primeiro plano nas manifestações artísticas. A transplantação e a importação cultural deveriam urgentemente ser revistas. Para tanto, o evento de 22 seria decisivo.
Antecedentes da S. A. M
1912 – Oswald de Andrade volta da Europa, trazendo as diretrizes do Manifesto Futurista, de Marinetti. O Futurismo, nascido na Itália, e lançado em Paris, em 1909, exigia liberdade total para a literatura, a fim de poder acompanhar a era científica e tecnológica.
1917 – Mário de Andrade publica “Há uma gota de sangue em cada poema”; Menotti del Picchia, “Juca Mulato”; Manuel Bandeira, “A cinza das horas”, obras que procuraram inovar de um modo ou outro. Mas, o fato decisivo deste ano foi a segunda Exposição de Pinturas, de Anita Malfatti, em São Paulo. Monteiro Lobato reagiu violentamente contra os quadros de inspiração cubista e publicou um artigo azedo e virulento: “Paranoia ou Mistificação”.
1918 – Andrade Muricy publica “Alguns poetas novos”, obra que retrata o momento de transição: o Simbolismo moribundo e o Modernismo nascente.
1919 – Renovação na escultura, através de Victor Brecheret,