Modernismo
O final do século XIX e o inicio do século XX foram marcados por transformações politicas e sociais que modificaram completamente as manifestações estéticas conhecidas até aquela época, dando origem a novos movimentos artísticos cuja maior característica era o rompimento com as formas tradicionais de arte.
A industrialização da segunda metade do seculo XIX modificou a estrutura das sociedades e, ao lado do progresso industrial outras revoluções “atingiram” o pensamento humano, como: a Teoria da Relatividade de Einstein, o Existencialismo de Kierkegaard, a Psicanalise de Freud e a Sociologia de Weber e Durkheim. Alem disso houve a eclosão da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa.
A arte acompanhou essas mudanças, criando movimentos que traduzissem essa essas mudanças: as vanguardas europeias (como o Expressionismo, o Cubismo, o Cubo-Futurismo, o Dadaísmo e o Surrealismo) que, embora possuam propostas diversas, caracterizaram-se por algum tipo de ruptura com a arte clássica. Nesse clima de contestação surgiu o Modernismo.
Modernismo no Brasil
O caos politico e social da Europa chegavam aos poucos no Brasil e, junto com ele chegava também chegava o Modernismo, que chegou “oficialmente” em 1922 com a Semana de Arte Moderna (13,15 e 17 de fevereiro de 1922) que aconteceu no teatro municipal de São Paulo, onde artistas renomados (como o maestro Heitor Villa-Lobos e o escritor Graça Aranha) e outros ainda desconhecidos (como Mario de Andrade e Oswald de Andrade) iniciaram o movimento modernista, que, pouco a pouco, por meio de revistas e manifestos, foi se espalhando por todo o Brasil. Primeira Geração (1922-1930)
Essa Primeira Fase foi o período mais radical do movimento modernista, com a necessidade de romper com todas as estruturas do passado, caracterizado pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em revistas de circulação efêmera, e vários manifestos como:
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)
Escrito por