MODERNISMO
Na Europa, no inicio do século XX, ao lado de instabilidades políticas e inclusive a Primeira Guerra mundial, as pessoas tinham de construir um novo olhar para a vida, agora transformado também pelo impacto das descobertas tecnológicas, como o microscópio, o telefone, o cinema, o automóvel, que começavam a causar espanto nas pessoas. Seu ápice foi quando Freud descobriu o inconsciente humano. E assim, inúmeros valores e pensamentos do passado ficaram para trás, e a nova civilização do século XX nascia marcada pela relatividade e por incertezas. O desafio dos artistas era encontrar uma linguagem que expressasse a ideia de velocidade e dinamismo da nova era.
As dimensões da vida e do pensamento não podiam mais ser orientadas pelas referencias herdadas do passado.
O SURGIMENTO DAS VANGUARDAS
Nas três primeiras décadas do sec. XX, diferentes movimentos artísticos, conhecidos por vanguardas, surgiram para estabelecer novas referencias para as artes, tendo em comum o fato de todas se tratarem de um movimento ousado que quer libertar a arte da necessidade de representar a realidade de modo figurativo e linear.
Toda a produção artística de vanguarda terá um caráter de ruptura, de choque e de busca por novos modos de olhar e interpretar a realidade em permanente estado de transformação.
Os últimos anos do sec. XIX é o auge dos cafés literários, onde artistas e filósofos se encontram para avaliar o impacto que as descobertas tecnológicas e as transformações científicas trarão para a humanidade. É nesse contexto de produção que as vanguardas são elaboradas.
Diferentes grupos se organizam em torno de líderes que assumem o papel de propor e divulgar novos caminhos para arte e ai os manifestos surgem como meio de dar maior visibilidade as propostas das diferentes vanguardas. O contexto de circulação dos manifestos é o jornal.
A LITERATURA CUBISTA
Fragmentação da realidade
Misturam assuntos, espaços e tempos diferentes. logismo e Humor