MODERNISMO

MODERNISMO
Divide-se o modernismo em três fases a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo, uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas, e uma terceira, também chamada de Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira era por isso ridicularizada com apelido de parnasianismo.
A primeira fase do modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Foi o período mais radical do movimento modernista, justamente em consequência da necessidade de romper com todas as estruturas do passado. Havia a busca pelo moderno, original e polemico, nesta fase os temas nacionais eram frequentes e a vida em seu cotidiano, a valorização do indígena e a língua falada pelo povo, a literatura buscava fugir da linguagem culta e aproximar-se da linguagem popular. Nessa fase os principais representantes são Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha. Iniciada pelo manifesto de Oswald, conta com Antônio de Alcântara Machado, Mário de Andrade com a publicação de um capitulo de Macunaíma, Carlos Drummond publicou a poesia No Meio do Caminho, além de desenhos de Tarsila, artigos em favor da língua tupi de Plínio Salgado e poesias de Guilherme de Almeida.
A segunda fase rica em produção poética e em prosa se estendeu de 1930 a 1945, a poesia privilegiando o sentimento humano, enquanto a prosa a critica social. Os escritores dessa fase consolidavam em suas obras questões sociais bastante graves, a desigualdade social, o vida cruel dos retirantes, os indícios de escravidão, o coronelismo e todos os problemas sociopolíticos que se sobreporiam ao lado de várias regiões retratadas.
Também concretizou o romance dessa época, o encontro do autor com seu povo, havendo uma busca do homem brasileiro em diversas regiões, tornando o regionalismo importante. A Bagaceira, de José