Modernismo
MODERNISMO BRASILEIRO
Antecedentes:
- O fim da escravidão no Brasil, oficialmente em 1888, mas que na prática perdurou muito além;
- A Proclamação da República no Brasil (fim do Império monárquico – 1889);
- A Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918);
- A Revolução Socialista Russa e criação da União Soviética (início do séc. XX);
- As grandes imigrações estrangeiras ao Brasil (fim do séc. XIX e início do séc. XX);
- O final do Parnasianismo (início do séc. XX);
- O chamado “Pré-Modernismo” (início do séc. XX);
- A influência dos movimentos de vanguarda europeia (início do séc. XX). Estes representaram uma ruptura com as artes clássicas.
Marco inicial:
Semana de Arte Moderna, 1922 (São Paulo-SP).
Marco fundamental:
O “Manifesto Antropófago” de Oswald de Andrade.
A tese defendida por Oswald neste manifesto faz uma analogia entre os índios canibais nativos brasileiros e a reafirmação da identidade cultural brasileira, ainda em formação naquele período. Assim como os antigos índios brasileiros devoravam a carne do estrangeiro (antropofagia) absorvendo seus nutrientes e transformando-a em sua própria carne, o brasileiro moderno aprendeu a “devorar” a cultura estrangeira e a fazer dela a sua própria cultura. Este pensamento permite conceber a nacionalidade brasileira não como sendo a soma de todas as outras culturas e nacionalidades estrangeiras, mas como uma cultura única, própria e original do Brasil.
Consequências do Modernismo:
A “criação”, reafirmação e divulgação da cultura nacional e da identidade cultural brasileira.
CARACTERÍSTICAS
A linguagem é coloquial, corriqueira, algumas vezes reproduzindo a fala do interior do Brasil, em oposição à fala “erudita”, associada ao português. A pontuação do texto algumas vezes é ignorada, deixando ao leitor a tarefa da interpretação.
No verso a forma adotada é o verso livre em oposição à forma fixa cultuada no Parnasianismo. Ainda que possa