Modernismo
A morte é a crise da vida. A maneira de um homem lidar com a morte indica muito sobre sua atitude para com a vida. Assim como há um estilo judaico de vida, também existe um estilo judaico de morte.
Da mesma forma que a maneira judaica jde viver é uma perspectiva distinta e um estilo de vida singular específicas de D'us, assim também a maneira judaica de morrer implica atitudes singulares em relação a D'us e a natureza, e relativamente ao problema do bem e do mal. Há também uma maneira distintiva de demonstrar as qualidades específicas judaicas de reverência pelo homem e respeito pelos mortos.
Por exemplo, a proibição tanto da cremação (a eliminação rápida e não natural do corpo) e o embalsamamento (a preservação não natural do corpo), mostram uma filosofia do homem e seu relacionamento com D'us e com a natureza.
– A repugnância pela mutilação de um corpo expressa reverência pelo homem, porque este foi criado à imagem de D'us.
– O banimento da necromância está baseado em conceitos teológicos muito exatos de criatura e Criador.
– O mandamento de enterrar os mortos sem delongas traça uma linha muito fina porém clara entre a reverência pelos mortos e veneração pelos mortos.
O profundo discernimento psicológico implícito nas altamente estruturadas observâncias judaicas do luto falam com eloqüência sobre a preocupação do Judaísmo pela integridade psicológica da personalidade humana.
Preparação do corpo
"Assim como veio, ele deve ir," diz Cohêlet.
Assim como um recém-nascido é imediatamente lavado e entra neste mundo limpo e puro, também aquele que parte deste mundo deve ser limpo e purificado através do ritual religioso chamado taharat,