Modernismo
Só para lembrar: O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às consequências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau
Seu objetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país.
No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de 1917, a pintora Anita Malfatti, recém-chegada da Europa, provoca uma renovação artística com a exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-Modernismo (1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo e simbolismo.
Abaporu. Tarsila de Amaral, 1928, óleo sobre tela, 85x75 cm, Coleção Particular.
A Terceira Fase:
Os escritores que constituíram a terceira fase do Modernismo brasileiro são considerados, também, integrantes da chamada geração de 45. Essa geração contextualiza-se historicamente entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Era Atômica. No Brasil, o ano de 1945 marca o fim da ditadura de Getúlio Vargas e o início de um processo de redemocratização. Os escritores desse período definem com objetividade a identidade da literatura brasileira. São artistas que criam uma obra singular, com estilo próprio, como