Modernismo
“Os primeiros anos do século XX europeu acusam profundas e amplas transformações culturais e estéticas, das quais não poucas tinham sido lentamente gestadas ao longo do século XlX [...]”. (p.235)
“ Como sempre, Portugal procurou adaptar-se ao ritmo europeu e beneficiar-se do progresso cultural em curso, embora reduzindo-o à sua medida enquanto povo, história e mentalidade.” (p. 235)
“A ditadura de João Franco (1905-1906), com toda a sua coorte de injustiças, mais ainda acirra os ânimos contra a Monarquia reinante [...] o Rei Dom Carlos é assassinado por um homem do povo em 1908 [...].” (p.235)
“ Em 1910, surge A Águia, revista mensal de “literatura, arte, ciência, filosofia e critica social” [...] As principais figuras do movimento são: Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão e Leonardo Coimbra.” (p.236)
MOISÉS, Massaud. Modernismo. Orfismo: Fernando Pessoa; Mário de Sá-Carneiro; Almada Negreiros in A Literatura Portuguesa. 33º ed. São Paulo: Cultrix, 2008, p.238-251.
“Como seu viu, o Saudosismo de Texeira de Pascoaes e A Águia atraíram Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Mário Beirão (1892-1965), Afonso Duarte (1892-1965), Raul Leal (1886-1957) e outros.” (p.238)
“A poesia, elevada ao mais alto grau, entroniza-se como a forma ideal de expressar a nova cosmovisão, e sintetiza toda uma filosofia de vida estética, sem compromisso com ideologias de caráter histórico [...]” (p.239)
“[...] com ideologias de caráter histórico, político, cientifico ou equivalentes.” (p.239)
“O homem posta-se à frente do espelho, sozinho perante a própria imagem, e angustia-se porque vive uma quadra de ausência de verdades absolutas capazes de explicar-lhe a incoerência visceral e a sem-razão do existir.” (p.239)
“Um segundo número de Orpheu é publicado em 1915, sob a direção de Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro [...].” (p.240)
“Fernando Antônio Nogueira