Modernismo - resumo das fases
Primeira Fase do Modernismo no Brasil: 1922 – 1930 A principal arma de renovação dos modernistas brasileiros foi uma linguagem livre de quaisquer normas e obrigações de métrica rígida, de rima regular e de uso de um vocabulário culto. Os textos privilegiavam o coloquialismo, a gíria, o verso livre, o erro gramatical como exemplo de usos típicos brasileiros. O uso do poema-relâmpago (textos curtos, à moda cubista ou dadaísta) e do poema-piada (com bom-humor) foram as descobertas dos modernistas que mais irritavam os acadêmicos e conservadores. Os temas, sempre extraídos do cotidiano, eram tratados com irreverência, num processo constante de paródia à cultura, à arte e à literatura das épocas anteriores, desmanchando, não somente os valores artísticos do passado, mas também os valores ideológicos, sociais e históricos que haviam formado o patriotismo brasileiro. A revista mais importante de divulgação das ideias modernistas foi a Revista Klaxon (1922 – 1923), sendo o primeiro periódico modernista. Inovou não só no conteúdo, como também no projeto gráfico, que trazia anúncios sérios, de produtos reais, (como a brasileira Lacta), quanto anúncios satíricos, de produtos absurdos (como uma fábrica internacional de sonetos). A proposta da revista era ‘buzinar’, chamando a atenção já que “Klaxon” era o nome que se dava à buzina externa dos automóveis da época. Outros manifestos como “Pau-Brasil” publicado no Correio da Manhã, o Verde-Amarelismo idolatrando o tupi e escolhendo a anta como símbolo do grupo e a Antropofagia em resposta à Anta, essa última sendo a que melhor representou a ideologia e estética do primeiro momento, durando em até duas fases. Os autores difusores dessa primeira fase foram: Mário de Andrade (Macunaíma), Oswald de Andrade (Os Condenados), Manuel Bandeira (Libertinagem e Itinerário de Pasárgada), Antônio de Alcântara Machado (Bras), Cassiano Ricardo (Martim-Cererê), Menotti Del Picchia (A Revolução Paulista) e Guilherme de