2º FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO - RESUMO
Características:
As crises nas décadas de 1930 e 40, fizeram com que a produção literária brasileira se destacasse por se colocar a serviço para analisar e criticar a nova realidade
O quadro social, econômico e político em que o Brasil e no mundo no início da década de 1930 se encontravam exigia dos artistas uma nova postura e novas ideias quanto a crise e a real situação do momento
Contexto histórico:
Crise de 1929: Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque
Crise cafeeira
Ascensão do Nazifascismo
Combate ao Socialismo
Na prosa:
Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados. Procurou denunciar o descaso social dos governantes numa época em que a Mídia não era tão atuante, as obras literárias desse período serviram de veículo para mostrar aos leitores a situação de penúria do povo humilde. Por isso, essa fase foi por demais importante.
A publicação, em 1928, de A bagaceira, de José Américo de Almeida, costuma ser indicada como marco inicial dessa série de obras cuja intensão básica foi a denúncia dos problemas sociais econômicos do nordeste, dos dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem num sistema social injusto.
A partir daí foi criado um novo estilo literário, completamente moderno, totalmente liberto da linguagem tradicional, nos quais puderam incorporar a real linguagem regional, as gírias locais.
Os principais autores desta fase foram:
Rachel de Queiroz; Jorge Amado; José Lins do Rego; Érico Verissimo; Graciliano Ramos;
Quase todos esses autores voltaram-se basicamente para os temas do Nordeste, como a seca, o cangaço e o ciclo açucareiro, com exceção de Érico Veríssimo que apresentou uma obra voltada para as relações do homem e a paisagem do Sul do Brasil
- Rachel