Modernismo no Brasil
2 ª Fase: 1930 – 1945
Preocupação de alargar os horizontes da literatura; harmonizar elementos tradicionais com os da modernidade; implantar um nacionalismo zeloso; preocupação com as causas sociais.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902 -1987)
Poesia impactante; captava o cotidiano de maneira pessoal; tom anti-retórico e prosaico; repetições de palavras; humor; ironia ; preocupação social.
TRÊS FASES DRUMMONDIANA
I – Eu maior que o mundo
irônico; poema-piada; humor corrosivo; o sentimento “eu” é o centro de tudo.
II – Eu menor que o mundo
Temas políticos; sofrimento do ser humano; as guerras; a solidão; o mundo frágil; os seres solitários predominam;
O eu lírico se sente menor que os problemas que o mundo enfrenta
III – Eu igual ao mundo
Poesia especulativa, filosófica; focaliza o homem desencantado com a própria existência e, por ser assim, interroga e nega;
Claro enigma (1951).
CECÍLIA MEIRELES (1901-1964)
Espectro, em 1919; herdeira do simbolismo; poesia delicada (transitoriedade); intensa melancolia;
Afinização com os quatros elementos (ar, fogo, terra e água); imagens que dispõe-se para o sensorial e o musical.
VINICIUS DE MORAES ( 1913 – 1980)
Tom confessional
Intimista
Tendência ao erotismo
Duas fases:
I – misticismo
II – a mulher desponta sensualmente
Década de 60
Aflora a tendência para a música; vertente social
MURILO MENDES- (1902-1975)
Poeta surrealista
Suas obras enfocam :
Transcendente
religião;
JORGE DE LIMA (1893-1953)
Poemas de feição parnasiana; patriotismo; regionalismo; religião; relações de poder (poder masculino sobre o feminino).
PROSA
GRACILIANO RAMOS – (1892 – 1953)
Tom memorialista; não se ocupa em captar o nordeste ressequido, com sua gente cheia de dificuldade, com exceção de Vidas Secas. conflitos internos, a angústia e a desesperança dos seres humanos em busca de respostas.
Vidas Secas, de Graciliano Ramos