modernidade
Anthony Giddens usa a palavra modernidade em um sentido mais amplo, ele descreve a modernidade como sendo instituições e modos de comportamento estabelecido na Europa por volta do século XVII, e por causa de uma grande influencia foi mundializado no século XX, ou seja, para ele este fato associa a modernidade a um período de tempo e espaço geográfico inicial. Outra associação feita por Giddens seria que a modernidade pode ser entendida como “mundo industrializado”, porém temos que saber que a industrialização não é a única dimensão institucional. Outra dimensão citada é o capitalismo que Giddens se refere como “sistema de produção de mercadorias que envolvem tanto mercados competitivos de produtos quanto a mercantilização da força de trabalho”. Essas duas dimensões pode ser distinguidas das instituições de vigilância que é a base do crescimento maciço da força organizacional associado com o surgimento da vida social moderna. A modernidade inaugura uma época de “guerra total” em que a capacidade destrutiva potencial dos armamentos aumentou de forma extraordinária.
Enrique Dussel separa a modernidade a partir de dois modelos: modelo eurocêntrico e o modelo mundial. Com base na percepção eurocêntrica, Dussel propõe que o fenômeno da modernidade é exclusivamente de domínio europeu, e que foi se desenvolvendo desde a idade média até se fundir com todo o mundo em seguida. Na percepção mundial, entende-se que a modernidade europeia não é um sistema independente, e também não foi capaz de autoproduzir, mais sim sendo uma parte do sistema