Modernidade e Identidade
Em seu livro “Modernidade e Identidade”, Anthony Giddens, destaca-se como um teórico que, ao refletir sobre o sentido da sociedade em que vivemos, adentra no terreno da auto-identidade, procurando analisar de que forma a modernidade se relaciona com os aspectos mais íntimos da vida pessoal. A discussão tem início com o reconhecimento de que, em uma sociedade tradicional, a identidade social dos indivíduos é restringida pela própria tradição, pelo parentesco, pela localidade. A modernidade, caracterizada como uma ordem pós-tradicional, ao romper com as práticas e preceitos preestabelecidos, enfatiza o cultivo das potencialidades individuais, oferecendo ao indivíduo uma identidade "móvel", mutável. O autor analisa justamente a transformação na concepção de identidade a partir do rompimento com uma ordem dita tradicional.
Exemplo citado pela pesquisa “Segunda Chance” de Wallerstein e Blakeslee, no qual o divórcio deriva de crises na vida pessoal e ao mesmo tempo abre novas oportunidades. Segundo as autoras oportunidade de crescer emocionalmente. Outro exemplo abordado são as Famílias “de Adoção”, resultado de múltiplos casamentos dos pais (2 pais 2 mães). Como a madrasta deveria ser chamada pela criança. De mãe? No capítulo em específico é analisado e questionado por exemplo, “o que podemos dizer sobre esses sentimentos em relação ao panorama social da modernidade?” Segundo a pesquisa “não podemos dizer muito, já que os sentimentos e problemas pessoais são muito semelhantes em todos os tempos e lugares, e que o advento da modernidade traz sim , mudanças significativas no ambiente externo do individuo afetando casamento e família.” Onde cada individuo vai agir conforme sua situação, seu contexto.
Para Giddens é impossível separar a constituição das sociedades modernas, em sua complexidade atual, sem levar em conta as consequências que a globalização ou os riscos sociais imprimem tanto ao