Modernidade e globalização

Modernidades e a Globalização

A modernidade sólida teve inicio com as transformações clássicas e o advento de um conjunto estável de valores e modos de vida cultural e político. Sendo que foi caracterizada pela eliminação de incertezas e padronização dos termos. O individuo é livre para fazer suas escolhas e responsável pelas decisões tomadas. Tudo deveria se conhecido e categorizado para então poder ser controlado, o Estado eliminava as contradições internas de forma a excluir o que não se adaptava. Já na modernidade líquida, tudo é mutável pela globalização e elo sistema de produção capitalista. As mega-empresas passam a controlar o Estado, tornando-o um mero espectador. Os ricos ficam cada vez mais ricos enquanto a distribuição de riqueza, como prometida, não é feita. A pobreza, miséria e fome se instalam. O consumo se torna fonte principal de satisfação, onde a individualidade é criada através do que o individuo possuí de bens materiais podendo ser adotada e descartada facilmente. O que marca a passagem de uma modernidade para a outra é o surgimento da globalização e do capitalismo. A globalização, segundo Bauman, é um processo que não pode ser revertido mesmo sendo deplorável em certas ocasiões. É regido pelas desigualdades e pelo desenvolvimento tecnológico. O Estado está enfraquecido e a sociedade está cada vez mais individualista, a fragilidade da soberania do Estado permite que a nova ordem mundial tenha o controle. Mesmo estando desestabilizado, o Estado utiliza de forças coibitivas para minimizar alguns setores sociais, em contra partida, este mesmo Estado, cria condições para o mercado financeiro e investidores. Um dos efeitos da globalização é o aumento da exclusão social e redimensionamento do conceito de bem-estar social. O Estado está desestabilizado. O capital flui livremente, a política permanece irremediavelmente local. Estamos muito vulneráveis aos acontecimentos externos. Além disse outras conseqüências humanas da