Modelos Semi Empiricos
Durante séculos, a comunicação mais rápida e segura era aquela que utilizava as pessoas como meio de transporte das mensagens. Seguindo este princípio e tentando desenvolver meios mais rápidos, mais práticos e mais seguros, novos sistemas foram desenvolvidos e aprimorados como é o caso do código telegrafo visual, código de morse, mas, todos estes precisavam de cabos para a sua comunicação, até que em 1897 o italiano Guglielmo Marconi conseguiu enviar sinais telegraficos modulados em ondas eletromagnéticas sem utilizar cabos metálicos, isso foi conseguido graças às descobertas de Heinrich Hertz sobre as ondas radioeléctricas, em 1866. A primeira transmissão transatlântica sem-fio foi feita em 1901. Pouco tempo depois, o desenvolvimento da electrónica permitiu melhorar ainda mais os meios de comunicação à distância. Muitos estudos foram realizados para determinação da cobertura dos sinais radioeléctricos de rádio e televisão em uma determinada área, prevendo diferentes cenários e condições ambientais. As ondas de rádio ou electromagnéticas se propagam de acordo com as características físicas, climáticas e ambientais das localidades atendidas pelas emissoras. Entre essas variáveis, é necessário considerar também todos os elementos que possam influenciar a a propagação desses sinais nessa área, seja ela urbana ou rural.
Diferentes modelos de propagação das ondas eletromagnéticas foram propostos para previsão dos sinais de rádio e televisão em diferentes cenários e ambientes. Longley-Rice é um desses modelos, o qual é adoptado nos Estados Unidos para predição de sinais de televisão e radiodifusão. Além da predição dos sinais de rádio, o modelo Longley-Rice também é utilizado pela Agência Espacial Norte Americana (NASA - sigla em inglês) para determinação das perdas de propagação das ondas de rádio por sondas espaciais e modelagem de canais de rádio em outros planetas.
1.1 Justificação
A modelagem de sinais de rádio ou televisão é uma importante ferramenta