Modelos atômicos
John Dalton (1766 – 1844), químico e meteorologista inglês, começou a lecionar cedo (com 12 anos), quando também começou a estudar a teoria de Sir Isaac Newton, bastante divulgada na Inglaterra. Teve aulas informais com John Gough (1757 – 1825), filósofo cego, com quem aprendeu francês, latim, grego, matemática e astronomia.
Dalton construiu uma teoria para a então chamada “cegueira das cores”, mal que ele mesmo sofria, conhecida hoje como daltonismo. A propósito, a teoria estava completamente errada, entretanto o daltonismo ficou bastante conhecido.
Pelas mais de 200 mil observações meteorológicas documentadas, a paixão pelos fenômenos atmosféricos era evidente, refletida na Química através de seus estudos experimentais com gases.
No final do século XVIII, início do XIX, podia-se dizer que a Química era uma ciência predominantemente experimental. Havia Leis, uma lista de elementos que, por meio de reações químicas – acreditava-se – poderiam formar tudo. Mas o que seriam esses elementos químicos? Qual a sua estrutura? Seria possível um modelo para esses elementos que explicasse as leis e os resultados experimentais? Dalton saiu em busca da resposta. Ele se apoiou na teoria corpuscular de Newton para explicar o comportamento dos gases, o que o levou a formular a importantíssima Lei de Dalton das pressões parciais. Ajudou William Henry (1744 – 1836) a formular a Lei de Henry, que relacionava solubilidade dos gases em líquidos com suas respectivas pressões parciais4
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Dalton estava convencido de que o que formava a matéria eram os átomos e, ainda, de que a massa dos átomos determinava o comportamento macroscópico das substâncias. Elaborou então um modelo5 para a estrutura da matéria baseado nos seguintes postulados:
1. Os elementos são formados por pequeníssimas partículas, os átomos.
2. Todos os átomos de um determinado elemento são idênticos entre si.
3. Os átomos de um determinado elemento