modelo sistêmico
Existem princípios básicos, o ser doente ou membro sintomático é apenas um representante circunstancial de alguma disfunção no sistema familiar.
Globalidade um todo coeso é como se comporta um sistema, o que implica que a mudança de uma parte altera todas as outras partes e o sistema como um todo.
A terapia familiar sistêmica estruturada em torno desses conceitos entende a família como um sistema aberto que se autogoverna através de regras que definem o padrão de comunicação, mantendo uma interdependência entre os membros e com o meio no que diz respeito à troca de informações e usa de recursos de retroalimentação (a mudança em mim provoca mudança no outro) para manter o grau de equilíbrio em torno das transações entre os membros da família.
O conceito de homeostase (a família mantém padrões é resistente à mudança) é fundamental na terapia familiar e caracteriza a influência da Primeira Cibernética, dominou o campo da terapia familiar, e os sintomas são considerados resposta a uma ameaça de desequilíbrio no sistema familiar. Ao terapeuta cabe entender estes padrões de relação que mantém e alimentam os sintomas.
A ideia de circularidade dentro dessa concepção relação a todos elementos do sistema familiar, pressupõe uma interação que se manifesta como sequencia circular, todos movem se juntos.
Entrevista inicial.
Compareceram a primeira sessão pai José, mãe Juliana e o filho Alan.
Queixa inicial: O comportamento do Alan e o difícil relacionamento com ele e os pais.
Histórico familiar e do Alan.
Os pais são separados desde que o filho tinha 3 anos, Alan tem 17 anos e tem dois irmãos a mais velha Andressa e o mais novo Alex. Eles conviveram mais com a avó materna, pois a mãe trabalhava o dia todo e quando os encontravam já estavam dormindo. Neste período ainda existia contato com o pai, o qual morava no litoral.
Na escola: Os pais disseram que ele sempre foi terrível, criava confusões, e dava um jeito da culpa cair sobre