Modelo espiral
Segundo Pressman (1995) o modelo espiral, utilizado para engenharia de software, foi concebido para utilizar os melhores atributos do ciclo de vida clássico de desenvolvimento de software e da prototipação. Juntamente com isso, ele acrescenta o conceito de análise de riscos, que não estava presente nos outros modelos.
Para o modelo espiral pode-se citar quatro atividades significativas: 1. Planejamento: determinação dos objetivos, alternativas e restrições. 2. Análise dos riscos: análise de alternativas e identificação/resolução de problemas. 3. Engenharia: desenvolvimento do produto no “nível seguinte”. 4. Avaliação feita pelo cliente: avaliação dos resultados da engenharia. (PRESSMAN, 1995, p. 38-39).
Dessa forma considera-se que as atividades clássicas do desenvolvimento de software sempre irão passar por uma revolução em torno das quatro atividades do modelo espiral, de modo que todo o processo de desenvolvimento possa ser visto como uma espiral.
Partindo do interior da espiral, encontra-se o levantamento de requisitos, que sofre várias iterações, até a borda exterior onde se percebe as atividades de manutenção. Com isso pode-se considerar a importância do modelo espiral para produzir software de qualidade, fato que pode ser reafirmado com a citação:
A adaptação de paradigmas da Engenharia de Softwares como o modelo Espiral para orientação do processo de design, aparece como alternativa a uma necessidade de ampliação da qualidade dos projetos quanto ao atendimento a expectativas dos usuários e à ampliação das possibilidades de interação.(ALMEIDA; PRATSCHKE; ROCCA, 2004, p. 469-469).
Por fim percebe-se que o modelo espiral é a abordagem mais realística que pode ser usada atualmente, como afirma o autor: “O paradigma do modelo espiral para a engenharia de software atualmente é a abordagem mais realística para o desenvolvimento de sistemas e de software em grande escala.” (PRESSMAN, 1995, p. 40).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C.