Modelo digital de terreno

MDT- Modelo Digital de Terreno. Desde meados da década de cinqüenta havia uma preocupação em se criar modelos para representar superfícies através da computação gráfica, objetivando rapidez, precisão e versatilidade. A IBM, por exemplo, em 1965 [1] implementou um algoritmo para criar mapas de contorno. Entretanto, no Brasil, apenas a partir da década de noventa, o uso de ferramentas capazes de gerar o modelo digital do terreno (MDT) tornou-se popular entre os profissionais de engenharia

Atualmente é difícil se pensar em simular e analisar dados geográficos sem o uso de ferramentas computacionais. Pode-se citar alguns programas que geram o MDT, como o Spring, Mapinfo, topoGRAPH, e tantos outros.

No processo de modelagem digital do terreno, a amostragem é uma das tarefas mais importantes de todo o processo. A amostragem compreende a aquisição de um conjunto de amostras (dados de medidas) que representam a variação de um fenômeno espacial de interesse.

Então antes falaremos das ferramentas usadas para aquisição destes dados para futura modelagem digital do terreno.

Em termos de aquisição de dados espaciais, tem-se hoje uma gama de métodos eficientes e diferenciados, onde se pode citar a obtenção de dados através de receptores do sistema NAVSTAR-GPS (NAVigattion Satellite with Time And Ranging – Global Position System), um sistema de posicionamento global confiável e de alta acurácia [3] , que foi desenvolvido pelo departamento de defesa dos Estados Unidos da América .

A escolha do método de obtenção está relacionada com as características da área a ser medida e com a precisão requerida. Para grandes extensões ou de difícil acesso não é apropriado o uso de apenas técnicas convencionais de mensuração. Uma opção seria o levantamento por aerofotogrametria. Em se tratando de áreas menores que 100 km2, a aerofotogrametria já se torna, na maioria dos casos, inviável em termos econômicos.
Para o caso específico de um levantamento de uma pequena bacia