MODELO DE S NTESE
IDEOLOGIA: Uma introdução (Terry Eagleton)
Capítulo 4
DE LUCKÁCS A GRAMISCI1
Oberdan Medeiros2
SÍNTESE
No capítulo IV de “IDEOLOGIA: Uma introdução”, Terry Egleton busca fazer um diálogo entre as contribuições teóricas de Georg Lukacs e Antonio Gramsci no que tange ao debate sobre Ideologia.
Palavras-chave: dialética - materialismo, reificação – hegemonia – ideologia
[...] Lukács parte do pressuposto marxista das formações sociais como ideias em luta ativa. Há aqui uma tendência a duas epistemologias:
A) a consciência é essencialmente contemplativa, procurando “ajustar-se” ou “corresponder” a seu objeto com a maior exatidão possível de cognição.
B) a consciência é muito mais evidentemente parte da realidade social, uma força dinâmica na sua transformação potencial. (p.89)
[...] Ideias não podem ser “infiéis” a seu objeto se são realmente parte dele. (p. 89)
[...]“É verdade que a realidade é o critério para a correção do pensamento. Mas a realidade não é, ela se torna — e, para tornar-se, é necessária a participação do pensamento”. -História e consciência de classe (1922); (p. 90)
[...] Ideias não podem ser “infiéis” a seu objeto se são realmente parte dele. (p. 89)
[...]“É verdade que a realidade é o critério para a correção do pensamento. Mas a realidade não é, ela se torna — e, para tornar-se, é necessária a participação do pensamento”. -História e consciência de classe (1922); (p. 90)
[...] Toma de aspectos da Segunda Internacional o sentido positivo e não pejorativo da palavra ideologia, escrevendo desembaraçadamente a favor do marxismo como “a expressão ideológica do proletariado”, e isto é, pelo menos, uma razão para considerar simplesmente equivocada a visão largamente difundida de que, para ele, ideologia é sinônimo de falsa consciência. (p. 90)
[...] A ideologia é essencialmente uma forma de sinédoque, a figura de linguagem em que tomamos a parte pelo todo. (p. 90)
[...] Fantasia positivista (herdada da Segunda Internacional);O