Modelo De Paper CESUPA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ – CESUPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – ICJ

Fernanda Nazaré Toutenge Sales Santos

TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo

“Paper” referente ao Capítulo II do livro Contar a lei: fontes do imaginário jurídico (ou A formação do pensamento jurídico moderno, de Michel Villey, ou O conceito de direito, de Hart, ou Levando os direitos a sério, de Ronald Dworkin), de François Ost (ou Michel Villey, ou Herbet L. A. Hart, ou de Ronald Dworkin). Turma: DI1MA. Disciplina: Prof. Me. Ricardo Evandro S. Martins.

Belém-PA
2015

INTRODUÇÃO

Este paper irá mostrar como se deu a passagem do pré direito para o direito contemporâneo, expondo como obra principal para explicar essa transição a obra “Oréstia de Ésquilo (460-459 a. C.), uma trilogia trágica e única que foi deixada pela antiguidade. Será mostrado também como se deu o surgimento do juiz e qual o seu valor perante a sociedade. Concomitantemente, será mostrado como as fúrias vingadoras (erínias) eram as principais motivadoras dos crimes em prol de justiça.

DESENVOLVIMENTO

O capítulo começa apontando de imediato o papel do juiz. Assim, usa a junção de literatura e direito, mostrando como era antes da criação do tribunal de areópago e como ficou após a criação do mesmo. Em oréstia é abordado a passagem de vigança à justiça; a passagem do pré direito (vingança) ao direito (da justiça). No qual, no pré direito existia a lei de talião e as erínias, sendo as vingadoras por tudo que acontecia na pólis.
A oréstia é dividida em três partes: Agamêmnon, Coéforas e Eumênides. A trilogia mostra também a existência de cinco “vozes”, que são os temas: jurídico (lei de talião), teológico, político, responsabilidade (culpabilidade) e linguagem (evolução da palavra). Assim, a junção das cinco vozes que constituem, segundo Ost, aquilo que podemos chamar de “a invenção da justiça”. Tal tragédia foi apresentada ao público ateniense numa época de instabilidade das instituições gregas,