Modelo de dalton
A teoria atômica iniciou-se uns 400 a.C. (1766- 1844), quando dois filósofos, Leucipo e Demócrito, elaboraram uma filosofia atômica que dizia que tudo era feito apenas de átomos e vazio. E que átomos seriam as menores partículas existentes que comporiam toda matéria, até mesmo a alma. O que diferenciaria um átomo do outro e, consequentemente, suas propriedades, seria apenas o tamanho, a forma e o movimento destes. No entanto, com o passar do tempo e com o aparecimento de outras teorias, a teoria atômica foi abandonada. O cientista inglês John Dalton, retomando as definições dos antigos atomistas gregos, considerava os átomos como partículas maciças, indestrutíveis e intransformáveis, ou seja, não seriam alterados pelas reações químicas. Associou cada tipo de átomo a um determinado elemento químico. Os átomos de um mesmo elemento seriam todos iguais na massa, tamanho e demais qualidades e o peso (massa) de um composto seria igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituíam. Ideia que prevaleceu até a descoberta dos isótopos (1921), quando foram descobertos átomos de um mesmo elemento com massas diferentes. Dalton explicava as reações químicas como resultado da separação ou da união entre átomos e usou o termo átomos compostos para designar as entidades resultantes das ligações entre essas partículas. Com isso, ele lançou o embrião do conceito de molécula. Para expor com simplicidade a descoberta de Dalton, digamos que ele estabeleceu o fato de que cada elemento tem seu peso próprio. Tomou o elemento mais leve, o hidrogênio, como base unitária - valendo 1 - e mediu os outros em comparação com o peso deste. Foi em 1803, no mês de setembro, que Dalton publicou pela primeira vez os símbolos atômicos, fórmulas atômicas e uma lista de pesos atômicos dos elementos, poucos ainda em comparação com os que se conhecem atualmente. Sua teoria sobre os átomos tornou possível explicar o modo como os átomos se combinam