Modelo atômico de Dalton
Leciona em Kendal e Manchester. Desenvolve trabalhos significativos em vários campos: meteorologia, química, física, gramática e lingüística. Seu nome passa à história da ciência tanto por suas teorias químicas quanto pela descoberta e descrição de uma anomalia da visão das cores: o daltonismo. Observador atento, Dalton percebe, ainda jovem, sua cegueira para algumas cores.
Pesquisa o fenômeno em outras pessoas e observa que a anomalia mais comum é a impossibilidade de distinguir o vermelho e o verde. Em alguns casos, a cegueira cromática é mais acentuada para o campo do vermelho (protanopsia). Em outros, para o campo do verde (deuteranopsia). Certas pessoas sofrem de daltonismo apenas em circunstâncias especiais, e poucas são cegas para todas as cores.
Modelo atômico de Dalton
Em 1803 e 10807 , durante uma conferência realizada na Royal Institution de Londres, John Dalton apresentou sua teoria atômica através de um trabalho intitulado “Absorption of gases by water and other liquids”, em tradução livre, “Absorção de gases pela água e outros líquidos”. Quando a apresentação aconteceu, a explicação atômica da matéria, ou seja, a afirmação de que a matéria é constituída por partículas indivisíveis, os átomos, não era uma ideia nova; Demócrito, que viveu cerca de 400 anos antes de Cristo, na Grécia antiga, já havia deixado registros sobre o tema. A própria palavra “átomo”, em grego, significa indivisível. A diferença estava nas novas descobertas da ciência que permitiram a Dalton retomar as definições dos atomistas gregos e mostrar os átomos como partículas maciças e indestrutíveis. O cientista afirmava que cada tipo de átomo tinha um peso diferente e representava um elemento diferente e