Evolução dos Modelos Atômicos de Dalton a Bohr

Evolução dos Modelos Atômicos de Dalton a Bohr

Dalton (1808):
Dalton afirmava que o átomo era a menor das partículas que constituíam a matéria. No modelo atômico de Dalton, criado em 1808, ele comparava o átomo a uma esfera maciça, indivisível, indestrutível e impenetrável. Dalton também afirmou que os átomos de mesmos elementos químicos são iguais, até no peso. Este modelo também foi conhecido como “Modelo da Bola de Bilhar”.
Thomson (1897):
Ao pesquisar os raios catódicos, o físico J. J. Thomson demostrou que os mesmos podiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas com energia elétrica negativa, as quais foram denominadas de elétrons. Ao fazer experiências utilizando campos magnéticos e elétricos, ele determinou a relação entre carga e massa do elétron. Com base nisso, Thompson concluiu que os elétrons são constituintes de todas as matérias. Com isso ele derrubou o modelo de Dalton, que o átomo era indivisível, e apresentou o seu modelo, conhecido como “Modelo do Pudim de Passas”.
Rutherford (1911):
O modelo atómico de Rutherford é baseado no resultado da experiência de bombardear uma fina lâmina de ouro com partículas alfa. Ele verificou que, de cerca de 10.000 partículas alfa incididas na lâmina, apenas uma era desviada ou refletida. Com isso concluíram que o raio do átomo é 10.000 vezes maior que o raio do núcleo. Então, em 1911, surgiu o modelo do átomo nucleado, conhecido como “Modelo Planetário do Átomo”: O átomo é constituído por um núcleo central de pequena carga positiva, porém de grande massa, e ao redor do núcleo localizavam-se os elétrons de carga negativa.
Bohr (1913):
No modelo de Rutherford, foram encontrados dois equívocos:
- Uma carga negativa, ao fazer um movimento ao redor de uma carga positiva que está parada, este movimento faz com que a carga negativa vá em direção a carga positiva e elas chocam-se.
- Uma carga negativa em movimento está irradiando, ou seja, perdendo energia, que é nada mais nada menos do que