Modelo Biomédico e Biopsicossocial
O modelo biomédico é fundamentado na teoria mecanicista do universo, proposta por alguns pensadores, como Descartes e Newton. Esse modelo mecânico interferiu na concepção de homem. O homem começou a ser tratado pelos médicos como uma máquina. No qual, quando este homem estivesse com alguma doença, é porque esta máquina estaria com problemas. Logo essa máquina teria que ser concertada. Saúde é sinônimo de ausência de doença.
O modelo biomédico, embora de caráter reducionista, tem vindo dominar a saúde, de uma forma quase irreversível, pois impregnou nos profissionais da saúde e na população. O foco do modelo biomédico é sobre os processos físicos do homem, esquecendo assim, a subjetividade do mesmo e o meio social no qual este indivíduo habita. O que importa é a doença e não o individuo. “A relação entre medicina e saúde é difícil de ser avaliada porque a maioria das estatísticas sobre saúde usa o limitado conceito biomédico de saúde, definindo-a como ausência de doença. Uma avaliação significativa envolveria a saúde do individuo e a saúde da sociedade; teria que incluir doenças mentais e patológicas sociais.” (Capra, Fritjof, 2006, p. 127) O pensamento cartesiano de Descartes está concentrado no modelo biomédico e tem uma grande influencia nesta visão. “A filosofia de Descartes alterou profundamente essa situação. Sua rigorosa divisão entre corpo e mente levou os médicos a se concentrarem na máquina corporal e a negligenciarem os aspectos psicológicos, sociais e ambientais da doença.” (Capra, Fritjof, 2006, p.119) Esse modelo tem suas vantagens em relação aos efeitos em curto prazo Como, por exemplo, as emergências. E apesar de todas as restrições desse modelo, foi graças a ele que houve as descobertas das vacinas, das vitaminas, dos medicamentos e etc. Porém, medicina ainda vê o homem como uma máquina. As especializações é fruto dessa visão cartesiana. A ciência médica esta passando a tratar o corpo em partes cada