Modelo atômico de Sommerfeld
Sommerfeld sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois em uma elipse há diferentes excentricidades (distância do centro), gerando energias diferentes para uma mesma camada. Para Sommerfeld, num nível de energia igual a n, haveria uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas. Cada nível de energia n está dividido em n subníveis. Os átomos conhecidos, com número atômico de 1 a 115, no estado fundamental, possuem apenas 4 tipos de subníveis ocupados por elétrons, representados pelas letras s, p, d e f (de nomes em inglês). s - vem de shap: indica linhas nítidas, brilhantes. p - vem de principal: indica linhas principais. d - vem de diffuse: indica linhas difusas. f - vem de fine: indica linhas finas. Os subníveis destacados apesar de serem teoricamente possíveis, nunca chegaram a apresentar elétrons em nenhum dos átomos conhecidos. Sabendo o número de elétrons e de subníveis em cada nível podemos determinar o número de elétrons máximo em cada subnível. Número máximo de elétrons em cada subnível
CAMADA
SUBNÍVEIS EM CADA CAMADA
K (n=1)
1s
L (n=2)
2s 2p
M (n=3)
3s 3p 3d
N (n=4)
4s 4p 4d 4f
O (n=5)
5s 5p 5d 5f
P (n=6)
6s 6p 6d
Q (n=7)
7s 7p
Modelo atômico atual
Como vimos o modelo atômico formulado por Bohr tem características peculiares, que podem ser assim resumidas:
Os elétrons giram em órbitas circulares ao redor do núcleo; Ao longo dessas linhas circulares seria possível calcular a posição e a velocidade do elétron em qualquer instante; O valor de n seria suficiente para identificar o nível de energia apresentado pelo elétron;
A energia que os elétrons possuem é quantizada, ou seja, eles podem ter somente determinados valores.