Modelagem com argamassa
Neste novo momento de experiências que a lição III busca disponibilizar aos alunos, vamos nos deter na vizinhança da modelagem que faz uso da argamassa de cimento e areia e que é aplicada sobre uma estrutura, também modelada em vergalhões, arames e tela metálica, cuja função se destina a suportar a argamassa e a forma, erguidas no espaço.
Massas modeláveis autofraguantes Denominamos massas autofraguantes, todas aquelas massas que estariam sujeitas à ação da modelagem e que secam e endurecem sem que se tenham que passar pelo processo de queima, como acontece com os objetos cerâmicos. Para sermos mais sucintos, poderíamos dizer que as massas de cimento e areia, aquelas que são corriqueiramente utilizadas em construções de alvenaria, nas nossas casas, são massas autofraguantes. Além de secarem e terem a resistência física do concreto, dependendo do seu traço (composição de mistura), estas massas, para melhorarem sua plasticidade e mudarem de cor, podem ser misturadas com terras coloridas ou pigmentos, desde que sejam respeitadas as proporções da mistura. O traço da argamassa autofraguante Para atender às necessidades específicas da lição III, vamos trabalhar basicamente com três ou quatro traços de argamassa. O primeiro que se destina a estar em contato direto com a armação metálica deve ser uma massa mais bruta (forte, como dizem os pedreiros) para preencher melhor os espaços da tela de arame e para compensar os esforços de compressão da estrutura formal. Para este fim, vamos adotar um traço um para três (1 x 3) mais seco, não tão úmido, ou seja, uma parte de cimento para três partes de areia lavada. No segundo traço, que se destinará ao preenchimento da forma a ser lançada no espaço, por adição material, à modelagem propriamente dita, poderemos
aumentar sua resistência com um novo traço, uma vez que sua dureza deveria atender à resistência interna da estrutura que ergue a forma n verticalidade. Considerando estas