Modal Ferroviário
O Modal Ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita por trens, que é constituído de vagões e locomotivas. Esse modal apresenta um baixo custo operacional e pequeno consumo de combustível em relação ao transporte rodoviário. A primeira ferrovia brasileira, com extensão de 14,5 km, foi construída pela Imperial Companhia de estradas de ferro, fundada pelo Visconde de Mauá, ligando o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, a Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis. Daí pra frente, muitas outras ferrovias foram construídas por todo o país até meados de 1920, quando se inicia a era do automóvel, deixando o modal ferroviário numa espécie de estagnação. Existem duas formas de serviço de ferrovias, o transportador regular e o privado. Um transportador regular presta serviços para qualquer usuário, sendo regulamentado em termos econômicos e de segurança pelo governo. Já o transportador privado pertence a um usuário particular, que o utiliza em exclusividade. O Modal Ferroviário, em disponibilidade e capacidade, só perde para o modal rodoviário. Em frequência, só não fica atrás do modal aquaviário, porém é considerado médio nos quesitos velocidade e confiabilidade. O Brasil, atualmente, é considerado um “deserto ferroviário” comparado a outros países de dimensão continental, tendo apenas aproximadamente 29000 km de ferrovias, sendo que seria necessário haver 52000 km para atender a demanda atual de transporte de produtos no país. Apenas 25% do que é produzido nos campos chega aos portos por trilhos. Com relação aos custos, o modal em questão apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias férreas, entre outros, principalmente durante a sua implantação, atingindo até 36% do faturamento. Porém, seu custo variável é baixo. Como característica principal, as ferrovias atendem à longas distâncias e grandes quantidades de carga com menor custo de seguro e