Moda
No início dos século XIX as formas simples das roupas são influenciadas pelo estilo Neo-Clássico, após a Revolução Francesa as mulheres abandonaram os espartilhos, saiotes e saltos para adotar vestidos simples, semitransparentes que valorizavam o corpo por baixo do vestido geralmente em cores suaves, com a cintura marcada sob os seios. A conquista do Egito por Napoleão trouxe para a Europa uma onda de orientalismo, onde turbantes foram usados até na Inglaterra. Além desta moda oriental procurava-se atingir um efeito "clássico", linhas verticais como nos trajes greco-romanos. Os chapéus eram de palha lembrando trazendo uma nostalgia campestre para a cidade. Esta releitura do classicismo não dura muito tempo, logo começam resurgir as mangas bufantes depois a simplicidade é totalmente abandonada, por volta de 1820, a cintura volta para seu devido lugar, os chapéus voltam a ser enormes, as saias começam à inflar e as mangas tornam-se imensas. Na década seguinte as mangas inchadas desaparecem dando lugar para mangas justas. Em 1855 surge a grande marca do século XIX na vestimenta feminina , a crinolina, invenção da Imperatriz Eugênia. A mulher passa a ter a forma de um triângulo, auxiliada pelos xales, a partir do ano de 1859 a roda da crinolina começa à diminuir e o volume do vestido se aloja na parte posterior e não como um círculo em volta da mulher, a confecção das roupas passa a ser mais elaborada acentuando a curva no quadril.
Com a invenção da máquina de costura por volta de 1870, houve uma revolução detalhes nunca antes imaginados puderam se materializar, tornou-se mais fácil produzir e começa a surgir a indústria do vestuário.
Em 1884 a anquinha se concentra na parte de cima, a parte da frente do vestido torna-se rígida. Na década de 90 revive-se a silhueta de 1830, e na virada do século a mulher passa a ter formas esculpidas em forma de S.
Além da crinolina e das anquinhas o espartilho com suas formas rígidas foi o grande artifício