Estrutura fundiária
A forma de como as propriedades agrárias de uma área ou país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho e distribuição social.
Pode ser em função da atividade, tamanho etc, mas principalmente leva-se em conta o tamanho.
Brasil:
*O controle dessas terras por parte dessa elite latifundiária baseou-se na expropriação de nativos indígenas e no estabelecimento de plantations, um sistema agrícola monocultor, escravista e voltado para exportações praticado nesses latifúndios.
*A Lei de Terras, regulamentada em 30 de janeiro de 1854, que restringia o acesso a terra pela compra. Excetuavam-se as terras dentro da faixa de 10 léguas dos limites do império, que poderiam ser doadas pelo governo, o que muito foi feito para fins de ocupação do interior e garantia de posse no caso de contestações futuras dos países vizinhos.
Mesmo com o fim da escravidão e a proclamação da república, os grandes latifundiários mantiveram grande poder político, o que impediu os avanços de qualquer discussão sobre a distribuição de terras. Somente nos anos 1950 e 60, em meio ao processo de modernização do Brasil nas cidades e nos campos, que a discussão sobre a reforma agrária ganha força a partir das reivindicações das ligas camponesas, nascidas no Nordeste. As ligas camponesas pediam reforma agrária “na lei ou na marra”, mas sucumbiram diante da repressão do regime militar.
*Estatuto da terra: tentativa de reorganizar as propriedades, primeira proposta de se fazer uma reforma agrária que não prosperou. (regime militar)
Tem como características principais:
- desigualdade na concentração de terras onde latifúndios ocupam a maioria da terra brasileira e os minifúndios a sua minoria;
- desequilíbrio entre