moda
Há 41 anos, Woodstock fez nascer um dos melhores e mais geniais elencos de imortais do rock. 15, 16 e 17 de agosto de 1969, três dias de Paz, Amor e música. Este era o lema, o sonho e a religião de 650 mil pessoas que pisaram no solo roqueiro de Woodstock. Desde então, o rock nunca mais foi o mesmo.
O mundo, e especialmente os Estados Unidos, passavam por tempos conturbados. Guerras, violência, desigualdade social e muita desilusão. A década de 60, a mais desorientada do século, conhecia o seu fim com uma sensação de: “e agora?”. E foi exatamente neste clima, um tanto sombrio e amedrontador, em que quatro jovens visionários, e com algum dinheiro sobrando no bolso, John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld e Michael Lag, decidiram, simples assim, fazer um Festival de Rock.
Woodstock aconteceria fora da cidade grande, enfatizando o clima existente de “volta ao campo”, mas a intenção sempre foi de realizar o “maior festival musical de todos os tempos”. E para atrair seu público alvo, os jovens, foram usados todos os símbolos e frases consagrados pela contracultura. O próprio slogan do evento, “três dias de paz e música” , era baseado na contracultura. O slogan continha em si o sentimento de antiguerra, o conceito da Era de Aquarius (disseminado com o musical ”Hair”), e a intenção dos organizadores de manter a paz no evento. O próprio Kornfeld explicou que festival não deveria ser pensado como construção de palcos, assinatura de contratos ou venda de ingressos. Woodstock deveria ser um estado de espírito, um acontecimento para se tornar um ícone de toda uma geração.
Os organizadores foram considerados loucos e pretensiosos por intencionarem realizar o maior festival de música já feito e reunir 100 mil pessoas. Mas Woodstock superou todas as expectativas e se revelou um verdadeiro fenômeno. Quase meio milhão de pessoas foram até Woodstock aproveitar 3 dias de mentes abertas e muito rock. O festival