Moda e Religião

A influência Social da Religião na Moda

A religiosidade tem um fator social importante dentro da sociedade atual, pois proporciona um sistema de orientação, propondo caminhos a seguir, isso gera um comportamento em diferentes grupos sociais.
Segundo Carl Gustav Jung há uma relação entre o inconsciente coletivo e nossa maneira de agir, a consciência individual é condicionada em alto grau por fatores herdados, ou seja, alguns de nossos comportamentos são acarretados por certas características que nos levam a reagir exatamente daquela maneira.
Minha tese é a seguinte: à diferença da natureza pessoal da psique consciente, existe um segundo sistema psíquico, de caráter coletivo, não pessoal. ao lado do nosso consciente, que por sua vez é de natureza inteiramente pessoal e que - mesmo quando lhe acrescentamos como apêndice o inconsciente pessoal - consideramos a única psique passível de experiência. O inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele consiste de formas preexistentes, arquétipos, que só secundariamente podem tomar-se conscientes, conferindo uma forma definida aos conteúdos da consciência. (JUNG, Carl. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo, 2002. Pg. 54).
De acordo com essa teoria, o inconsciente coletivo, são imagens universais que existiram desde os tempos mais remotos, e que agimos sob essa influência de instintos quase que primitivos.
Se em nossa história a religião tem participação ativa, pois foi por muito tempo dominante, formadora de símbolos e arquétipos, hoje mesmo que de maneira indireta, suas representações simbólicas ainda influenciam nosso comportamento.
Tendo como princípio que o consumidor sofre influencias psicológicas, pessoais, sociais e culturais, podemos entender a religião como fator de grande importância.
Hoje diante de uma sociedade do Espetáculo, a qual está baseada no significado dos bens de produto, as pessoas realizam seus desejos inconscientes através da compra desses produtos.
Os signos,