Moda de viola
A moda de viola é uma expressão da música caipira brasileira que se destaca como sendo seu maior exemplo, entre outros ritmos e estilos formados a partir das toadas, cantigas, viras, canas-verdes, valsinhas e modinhas, união de influências européias, ameríndias e africanas.
Com uma estrutura que admite solos de viola e versos longos, intercalados por refrões, com letras extensas e que contam fatos históricos bem como acontecimentos marcantes da vida das comunidades onde são feitas, as modas de viola ganham vida independente do catira. A métrica geralmente é de sete sílabas (redondilha maior), aparecendo por vezes a de cinco sílabas (redondilha menor)[1]
Deu origem a vários outros ritmos como a música caipira, música sertaneja, música de raiz, dentre outras.
Vários compositores, como os paulistas Teddy Vieira (da cidade de Itapetininga) e Lourival dos Santos (da cidade de Guaratinguetá), ambos falecidos e que foram bastante ativos entre os anos 50 e 60, se esmeraram neste gênero musical.
Nos dias atuais, os mineiros Zé Mulato & Cassiano estão entre os bons compositores e cantadores de modas de viola.
· Música Caipira
Música Sertaneja ou caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.[1]
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo":
-"Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre".
Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês", recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro "Sambas e