Mobilidade urbana
A intensificação do processo de urbanização nas cidades brasileiras produz profundas transformações no meio ambiente urbano que atingem, principalmente, os setores político-econômico, sociocultural. O crescimento da população nas cidades e, a descentralização colabora para que ocorra a realocação as atividades de comércio e serviços para outras partes das cidades em um processo de ocupação das áreas periféricas, aumentando a necessidade e complexidade dos deslocamentos da população, tornando os sistemas de transportes em uma importante variável necessária para a qualidade de vida nas cidades.
O aumento da frota de veículos, principalmente do automóvel, promove alterações na operação e gestão do sistema viário, que tem sido adequado ao uso mais eficiente do automóvel, em detrimento dos demais modos. Esse processo acentua ainda mais a desigualdade nas cidades, já que o automóvel, em geral, passa a ser o modo mais eficiente e ágil nos deslocamentos da população, assim como colabora para a intensificação dos impactos ambientais nas áreas urbanas, pois, o uso do transporte individual, principalmente o por automóveis e/ou motocicletas, aumentam os níveis de poluição sonora ou do ar.
Mobilidade Urbana
O novo conceito de mobilidade urbana determina a adoção de uma visão sistêmica sobre toda a movimentação de bens e de pessoas, envolvendo todos os modos e todos os elementos que produzem as necessidades de deslocamentos; diferentemente da maneira tradicional que trata isoladamente o trânsito, o planejamento e a regulação do transporte coletivo, a logística de distribuição das mercadorias, a construção da infraestrutura viária e das calçadas, etc.
Mobilidade sustentável é a maneira dos seres humanos se deslocarem sem que afetem o meio ambiente. Segundo o Estatuto da Mobilidade Urbana, mobilidade urbana sustentável é o resultado de um conjunto integrado de políticas públicas no espaço urbano que assegura a todos os cidadãos o acesso amplo e democrático à