Mobilidade urbana em manaus: um desafio para todos - antes e depois da copa de 2014 -
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Mobilidade urbana em Manaus: um desafio para todos - antes e depois da Copa de 2014 O tema mobilidade urbana tem sido amplamente discutido em Manaus, principalmente porque é uma das cidades-sede da Copa de 2014. Com quase dois milhões de habitantes e um crescimento populacional de 28,1% nos últimos dez anos (censo 2010, IBGE), a cidade teve sua frota de veículos dobrada em apenas um ano, segundo os dados do Detran-AM, que destaca que emplaca 200 novos veículos todos os meses. Altos investimentos em construção de complexos viários têm sido feitos pela Prefeitura da cidade, que já inaugurou algumas obras de grande porte nos últimos quatro anos (2008 a 2012). A primeira foi o viaduto Miguel Arraes, ligando as avenidas Mário Ypiranga, Ephigênio Salles e Maceió no bairro de Adrianópolis; seguido do complexo viário professor Gilberto Mestrinho, fazendo a ligação das avenidas Ephigênio Salles, André Araújo - Alameda Cosme Ferreira e General Rodrigo Otávio no Bairro do Coroado; Logo depois, a passagem de nível Antonio Simões na av. Jornalista Humberto Calderaro Filho (antiga Rua Paraíba), fazendo a ligação com o bairro do Parque Dez e Av. Ephigênio Salles e a passagem de nível Santos Dumont na Av. Torquato Tapajós. Recentemente, em março deste ano, foi inaugurado o Complexo Viário Engenheiro Luís Augusto Veiga Soares no bairro do São José que melhorou muito a fluidez do trânsito na zona leste da cidade, desafogando duas das vias de maior circulação: Cosme Ferreira e Autaz Mirim. Muitos investimentos em mobilidade urbana ainda precisam ser feitos para conseguirmos a infra-estrutura adequada para sediarmos a Copa de 2014. Alguns integram a Matriz de Responsabilidades, documento assinado pela União com os estados e municípios da Copa, que lista as obras essenciais ao evento. Um dos projetos mais complexos e polêmicos que também está a cargo da Prefeitura é o sistema BRT (Bus Rapid Transit) de corredor exclusivo de ônibus, orçado em R$ 290,6 milhões, incluindo indenizações a