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A tesão permanente da antropologia medieval é entre aristotelismo e agostinismo, cujo equilíbrio é assegurada pela tradição bíblico-cristã. Assim, constitui-se uma filosofia cristã do homem, em que exigências de inteligibilidade deverão submeter-se as categorias antropológicas herdadas da filosofia antiga. Nela, duas questões adquirem mesmo relevo: a da historicidade e a da corporeidade do homem. nesta, a "natureza" humana aparece atualmente inserida numa situação histórica que é determinante do destino dos indivíduos e que, segundo a visão agostiniana, orienta toda a história: a situação soteriológica, definida pelos acontecimentos salvíficos da história salutis. Naquela, a reflexão antropológica de Agostinho segue a compreensão do corpo na unidade de essência do homem que permanece uma exigência fundamental da doutrina da criação e dos pressupostos antropológicos do mistério da Encanação do Verbo.
Dois termos consagrados na historiografia da filosofia medieval encerram as complexas correntes de idéias que vieram confluir na antropologia tomista: o agostinismo e o aristotelismo. Foi no aristotelismo, que Santo Tomás procurou reconstituir em sua autenticidade original os comentários dos textos de Aristóteles, chegando de fato, ao Ocidente latino nos séculos XII e XIII acompanhado de elementos provindos de outras correntes da filosofia grega, sobretudo do neoplatonismo. A antropologia tomásica pode ser situada por três coordenadas:
_ a concepção clássica do