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BARRA DO GARÇAS março/2013 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
MATO GROSSO – CAMPUS BARRA DO GARÇAS
DISCIPLINA: ARTES
DOCENTE: KRISTIANE
SURREALISMO
DISCENTES: CAMILLA GARCIA, JULIA MOREIRA, ROBERTA DE ROCHA, RODRIGO VIANA
BARRA DO GARÇAS março/2013 Introdução
O movimento surrealista nasceu no início do século XX, em Paris, fruto das teses de Freud, criador da Psicanálise, e do contexto político indefinido que marcou este período, especialmente a década de 20. Ele questionava as crenças culturais então vigentes na Europa, bem como a postura humana, vulnerável frente a uma realidade cada vez mais difícil de compreender e dominar.
Pintura de Vladimir Kush
Esta escola artística e literária se insinua no interior dos movimentos de vanguarda modernistas, englobando antigos adeptos do Dadaísmo– linhagem cultural nascida em Zurique, em 1916, que primava pela irracionalidade, pela censura a toda atitude moderada e era marcada por uma descrença total e um negativismo radical.
A teoria freudiana tem um grande peso na constituição do ideário surrealista, que valoriza acima de tudo o desempenho da esfera do inconsciente no processo da criação. O surrealismo procura expressar a ausência de racionalidade humana e as manifestações do subconsciente. Além dos dadaístas, ele se inspira também na arte metafísica de Giorgio de Chirico.
L'archeologo (Giorgio De Chirico– 1927 )
Os surrealistas deslizam pelas águas mágicas da irrealidade, desprezando a realidade concreta e mergulhando na esfera da absoluta liberdade de expressão, movida pela energia que emana da psique. Eles almejam alcançar justamente o espaço no qual o Homem se libera de toda a repressão exercida pela Razão, escapando assim do controle constante do Ego.
Os adeptos do Surrealismo se valem dos mesmos instrumentos que a Psicanálise, o método da livre associação e a investigação profunda dos impulsos oníricos,