mitos
Eles conseguem se desenvolver sozinhos e sem ajuda. Isso não é absolutamente verdade. Muitas crianças talentosas ficam sem incentivo, desestimuladas, desanimadas e abandonam os esforços e disciplina necessários pra promover o desenvolvimento de seu potencial; por isso uma boa parte do talento humano é desperdiçado, mediocrizado ou permanece sem se desenvolver.
Eles são fisicamente fracos e emocionalmente instáveis. Essa é também uma ideia falsa, pois há muitos estudos mostrando que, como grupo, as crianças bem-dotadas tendem a ser fisicamente mais forte e mais saudáveis, a longo prazo, do que a população com que é comparada. (...). Também como grupo são mais estáveis e mais fortes emocionalmente, do que os seus pares etários. Na verdade eles precisam ser mais fortes, e amadurecer melhor, para enfrentar as demandas e expectativas a que frequentemente são submetidos.
O talento desaparece, queima-se, e crianças muito dotadas não são produtivas por muito tempo na vida adulta. Outra noção falsa. As pessoas bem-dotadas e talentosas permanecem produtivas e talentosas até idades muito avançadas e apresentam produtividade superior ao grupo de idade, em todas as faixas etárias. Entretanto, realmente acontece que muitas crianças, tidas como prodígios na faixa de idade de 2,3 a 4, 5 anos, crescem e se revelam normais, não apresentando nem produção e nem características de dotação superior, quando adultos. (...). Portanto, cabe lembrar que precocidade pode ser um sinal de capacidade elevada – mas apenas um sinal, pois muitos talentosos não foram precoces, inclusive Einstein, o maior gênio deste século, que somente começou a falar aos três anos de idade, e não conseguia ler antes dos sete! Ao passo que muitas crianças, prodígios foram adultos normais.
O bem-dotado nasce assim, e nada pode modificá-lo, nem para mais e nem para menos. Isso também é uma noção falsa. O potencial presente como predisposições e inclinações no plano genético, ou ao nascer, é