MITOS E CRENÇAS NA PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO
THOMAZ, Tamires Vieira1; MULLER, Karla de Toledo Candido2.
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco
2. Prof.ª Mestre do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica Dom Bosco
RESUMO
Este presente estudo utiliza a revisão de literatura, com finalidade de realizar uma busca nas principais crenças e mitos relacionados à amamentação. Por meio da análise bibliográfica foram identificados oito artigos que foram divididos em duas categorias temáticas: Mitos e Crenças, que compuseram a amostra do estudo e foram divididas em duas subcategorias: Facilitadores e Complicadores. Onde foram expostos e discutidos os principais Mitos e Crenças na amamentação. Considerou-se que a mãe-nutriz vem fortemente influenciada com os fatores culturais trazidos de gerações anteriores e que os profissionais da saúde devem ser melhores preparados e saber usar esse atributo para facilitar o entendimento dos fatores complicadores e facilitadores presentes nos mitos, crenças e tabus trazidos pelas mães.
Descritores: Amamentação, Mitos, Crenças.
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INTRODUÇÃO
A amamentação, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS(1) é uma prática reconhecida em seus aspectos nutricionais, econômicos, imunológicos, cognitivos e sociais. O aleitamento materno protege o bebe de infecções, diarréias e doenças respiratórias, permitindo o crescimento e desenvolvimento além de fortalecer o vinculo mãe-filho e reduzir a mortalidade infantil. O ato de amamentar envolve não apenas o instinto materno e do RN, como também, ajudas e técnicas que contribuam para a efetividade do aleitamento(2).
As vantagens da amamentação não estão designadas apenas ao recém-nascido, mas também para a mãe, para a família e para o Estado. Como benefício para a mãe traz volta do corpo ao estado pré-gravidez, diminuição do sangramento pós-parto, prevenção de