Mitos tcc
Na verdade, o autoconhecimento também é um objetivo da TCC, por meio da melhor e maior percepção de sua maneira de pensar, sentir e se comportar a pessoa pode se conhecer. Com a terapia, o indivíduo pode ainda ter acesso a crenças que antes não tinha consciência. Assim, a pessoa obtém uma compreensão melhor de si mesmo e com isso uma melhora em sua qualidade de vida.
MITO 2: A TCC usa protocolos fechados, categorizando e rotulando as pessoas.
Muitos centros de pesquisa utilizam protocolos de técnicas para o tratamento de determinados transtornos. Na verdade, a utilização desses protocolos torna-se importante para a comprovação científica da eficácia da TCC. No entanto, isso é diferente do que ocorre de uma forma geral nos consultórios. Aqui há uma conceituação cognitiva de cada paciente, em que se analisa sua história de vida, os fatores desencadeantes do problema apresentado, suas estratégias comportamentais, crenças e pensamentos. A partir disso, terapeuta e paciente traçam metas e objetivos, tornando o tratamento individualizado.
MITO 3 : Na TCC, o passado do pacientes não é importante.
A TCC prioriza os problemas e situações de vida atuais do paciente. No entanto, o passado também é relevante, sobretudo para o entendimento de como e quando as idéias disfuncionais importantes se originaram e como isso afeta o paciente hoje. Mas também volta-se ao passado quando o paciente expressa uma predileção por isso ou quando o tratamento visando o presente não produz a mudança cognitiva, comportamental e/ou emocional desejada.
MITO 4: Na TCC, os sentimentos e as emoções não são importantes.
No processo terapêutico as emoções e os sentimentos são muito importantes. Em geral, esses são um dos primeiros aspectos abordados na terapia, pois são mais facilmente identificáveis. Além disso, a TCC baseia-se no pressuposto de que pensamentos, emoções e comportamentos estão diretamente relacionados e