Mitos modernos

Mitos modernos

Os mitos buscam explicar a realidade e os fenômenos do mundo, por meio de representações simbólicas e fantasiosas, muitas vezes gerados no imaginário coletivo de dada cultura ou sociedade. Quando Sócrates perguntou-se sobre a origem do homem, para onde ele vai, do que é feito e qual o motivo por existir, começava-se a questionar o mito mais primordial de todas as sociedades humanas: O mito da cosmogonia, que refere-se a origem e a destruição de todas as coisas; Na Grécia antiga, esse mito era representado por Gaia(terra), que dá a luz à Uranos, que propriamente a fertiliza dando origem aos Titãs. Os Gregos Tinham na figura de seus deuses uma releitura dos sentimentos, emoções humanas e até dos defeitos; Utilizava-se de fábulas e estórias fantásticas sobre os deuses e heróis para metaforizar ensinamentos e padrões de condutas acertados, que deveriam ser louvados em sociedade. Obviamente, apesar de mais conhecida, a mitologia grega não é a única, na verdade todas as comunidades humanas tendem à criação de alegorias para a compreensão da vida, tais como os Egípcios, Fenícios, Mesopotâmios, Chineses, Nórdicos, et cetera. Pode-se considerar que na figura de Jesus Cristo, temos o primeiro mito moderno. É bem verdade que muitos anos antes, os Judeus já praticavam o monoteísmo, a crença em Yahweh. Contudo, foi após a morte de Jesus Cristo, o messias, considerado e auto-entitulado O próprio filho de Deus, que o monoteísmo ganha força frente as religiões pagãs; O cristianismo passa a subverter os valores romanos, e a enaltecer a caridade e o amor ao próximo em sua legenda, pelo menos de início. Com o fim do Império romano pela força das invasões bárbaras, um período de muita incerteza toma conta da Europa e com a ajuda (e incentivo até) da Igreja, novos mitos surgem: Os santos católicos, A santificação da entidade papal e sobretudo, a máxima submissão as leis canônicas e o medo generalizado do sobrenatural e do inferno. Achamos relevante