Mito do Aeróbio em Jejum - AEJ
, Isso se deve, porque na maioria das vezes os textos dos “LEIGOS” que mal sabem interpretar as variáveis de um estudo, e defendem o AEJ, se apoiam a um pesquisador sueco chamado Torbjorn Akerfeldt. E em quase todos os casos eles fazem uma citação direta do pesquisador, mas nunca colocam o ano da publicação entre parênteses após o nome dele. É que na verdade, o Torbjorn Akerfeldt nunca publicou isto em revista científica. Ele publicou na "renomada" Muscle Midia na década de 1990, que está extinta.
Outra coisa, é a utilização de apenas um artigo científico para justificar qualquer prática que seja, pode ser classificado como pobreza de evidências...rsrsrs! Imagina quando esse artigo é de uma revista comum (tipo Boa Forma, fika grande porra, Gigantossauro...rsrsrs), que não existe mais e ainda por cima orienta as pessoas a realização de uma atividade que não surte os efeitos desejados. Além do mais se apoiam em publicações no Instagran, twitter, páginas do facebook. Outras pessoas utilizam como referencia pesquisas realizadas em mulçumanos durante o jejum do Ramadã - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22248495
Porém vale lembrar que durante o Ramadã, o ato de jejuar ocorre do nascer ao por do sol, caracterizando um jejum intermitente, com possível super-compensação de carboidratos. Sem contar que os próprios pesquisadores alertam para o fato da amostra já estar familiarizada com essa prática desde a infância, podendo ter desenvolvido uma adaptação específica, o que se torna uma séria limitação dos estudos com essa população (Trabelsi et al. 2012).
E mesmo quando o Jejum parece ser válidol (sem ingestão de aminoácidos), os resultados das pesquisas não apoiam essa prática surreal. Paoli et al. (2011), verificaram a diferença no metabolismo das gorduras durante um exercício aeróbio moderado (36min/65%FC) na esteira pela manhã em duas situações: 1) alimentado e 2) Jejum (Jejum de verdade, inanição total).
Doze