Missionário Diocesano
Não basta só a preparação prática. É necessário um aprofundamento do sentido e do mistério da liturgia. Por exemplo: “que é liturgia, afinal? O que celebramos na liturgia? Quem celebra? De que maneira Cristo está presente na liturgia? Qual o sentido da liturgia da Palavra? da Eucaristia? do Batismo? do Matrimônio? da Dedicação de uma Igreja?
Toda a formação tem que estar profundamente imbuída de espiritualidade, de devoção, de mística. Por que muitas de nossas celebrações não satisfazem? Porque são realizadas de maneira mecânica, fria, formal. “Falta o fogo e o dinamismo do Espírito Santo. Dizem-se orações e preces, porém parecem não se dirigir ao Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fazem-se leituras, porém nem sempre com o ‘peso’ que deveria ter a palavra de Deus em nossa vida. Ouvimos a oração eucarística, mas poucos aprenderam a ofertar juntamente com o padre. Comungamos, mas muitas vezes sem a devida consciência daquilo que está acontecendo. Por isto sentimos um vazio, mesmo na Missa, que deveria ser o ponto alto da expressão ritual de nossa fé”.
Por isso, fica o desafio: - mergulhar no mistério da liturgia (participação na vida de Deus) e aprofundar progressivamente a vida de comunhão com o Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Afinal, “esta é a base de nossa fé, de nossa liturgia, de nossa ação como cristãos. Onde falta esta base, será muito difícil conseguir uma liturgia orante”. Toda a Equipe de Liturgia deverá “aprofundar o sentido da liturgia e aprender a se expressar comunitariamente em preces, cantos, silêncios, gestos simbólicos... diante de Deus. Pois, de seu exemplo e de sua maneira de participar, a assembléia toda aproveitará”.
E DE QUE MANEIRA FORMAR
Há muitas maneiras. Pode-se organizar dias de estudo, palestras, encontros, treinamentos, cursos intensivos... Uma coisa é importante. A formação deve ser permanente, até o fim da vida. Pensando bem, nunca estamos totalmente “formados” em liturgia. E mais: “a